Artigo

 

Estudo do Comportamento Eletroquímico do Complexo Ferro-TEA e a Concentração de Ferro na Macroalga Marinha Ulva lactuca

Autores: CONCEIÇÃO, E. A.; DE SOUZA, M. D. P.; MELO, R. S.; NASSAR, C. A. G.

 

Resumo: As macroalgas são importantes organismos bioindicadores da qualidade da água. A espécie de macroalga marinha Ulva lactuca é cosmopolita e muito abundante em regiões costeiras brasileiras. A Baía do Espírito Santo (BES) foi durante décadas o local de lançamento de efluentes de usinas de pelotização de minério de ferro, o que acarretou o acúmulo desse minério no sedimento e nos organismos presentes na região. Estudos sobre complexo de Fe^(II/III) têm sido objetivo de aplicações técnicas e monitoramento ambiental. Este estudo teve como objetivo quantificar o ferro bioacumulado na alga Ulva lactuca da localidade de BES bem como determinar a concentração de ferro no complexo de trietanolamina (TEA) utilizando técnicas eletroanalíticas para avaliar quantitativamente o ferro bioacumulado em uma espécie de macroalga na Baía do Espírito Santo. Parâmetros de frequência, amplitude e número de step foram estabelecidos para otimização das análises eletroanalíticas. Identificou-se Fe^II acima do limite da legislação em 10 amostras de algas, do total das 12 analisadas. O comportamento eletroquímico do complexo Fe^(II/III)-TEA, avaliado por voltametria de onda quadrada, apresentou uma correlação linear de R² = 0,9946 e potencial de pico do Fe^II = - 1,07 V e TEA = + 0,50V. Testes estatísticos do complexo Fe-TEA indicam que esse método é preciso, pois foi obtido um limite de quantificação de ferro com 0,151 mg.L^-1 e limite de detecção igual a 0,045 mg.L^-1

 

Palavras chave: Ulva lactuca, minério de ferro, voltametria de onda quadrada.

Artigo completo (em português)

Referência completa: Conceição, E. A.; De Souza, M. D. P.; Melo, R. S.; Nassar, C. A. G., "Estudo do Comportamento Eletroquímico do Complexo Ferro-TEA e a Concentração de Ferro na Macroalga Marinha Ulva lactuca", Revista de Engenharia da Faculdade Salesiana n 11 (2020) pp. 8-14

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