Quissamã uma Realidade Promissora

Giovana Souza Estulano
Bacharelanda em Comunicação Social
Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora

Resumo

Quissamã investe na possibilidade de aproveitar a natureza espledorosa e o acervo histórico e cultural. Arquitetura dos séculos XVIII e XIX são presentes nos solares remanescentes do ciclo áureo da cana-de-açúcar.

Palavras-chave: Quissamã, Arquitetura, acervo histórico e cultural.

 

Abstract

Quissamã invests in the possibility to use to advantage the beatiful nature and the historical and cultural patrimony. Architecture of centuries XVIII and XIX is gifts in the solar remainders of the golden cycle of the sugar-cane.

Key Words: Quissamã, Architecture, historical and cultural patrimony.

 

Situado na região turística da Costa do Sol, Quissamã apresenta diversidade de atrativos históricos, culturais e naturais que encontram todos que a visitam.

O município é o que melhor retrata a época áurea do ciclo da cana – de – açúcar no Estado. A diversidade dos estilos arquitetônicos de seus solares, os costumes da época a dança do fado, o boi malhadinho fazem de Quissamã um lugar digno de ser visitado. A história do lugar vem de longas datas, quando os setes capitães em 1632, colonizaram a região e deixaram marcas da sua passagem, incluindo o nome da cidade colocado devido ao negro da nação Quissamã, em Angola.

Com toda essa história, essa pequena cidade ficou marcada pelos seus belos casarões que possuem estilos arquitetônicos variados por onde passaram ilustres figuras da história do Brasil. Entre elas podemos destacar o Imperador Dom Pedro II, que fez de Quissamã parada obrigatória durante suas viagens.

Depois de muitos anos de abandono a Prefeitura Municipal de Quissamã, resolveu reviver o passado de glória e glamour restaurando os casarões os quais hoje recebem grande números de visitantes podendo assim mostrar toda sua história que foi iniciada com as fazendas de criação de gado que se expandiram após a chegada do capitão Manoel Carneiro da Silva e seus herdeiros. O capitão foi o construtor da Casa de Mato de Pipa, primeira casa de telha da região.

O prédio onde atualmente funciona a Prefeitura, também é uma marca registrada, pois no prédio funcionava um convento com belas histórias que podem ser relatadas por muitos moradores da cidade.

A primeira vista, Quissamã é apenas uma cidadezinha de interior bem comum, com praça, igreja, coreto e umas poucas coisas além disso. Mas em Quissamã há algo no ar que encanta de cara.

Talvez sejam as palmeiras imperiais avistadas ao longe na vasta planície. Talvez sejam os canaviais sem fim. Talvez seja dançar o fado.

Mas enfim, talvez sejam as fazendas e suas casas senhoriais saídas de sonhos.Para entender melhor todo esse mundo é preciso passar por cada casarão e senzala para chegar realmente no teor da história, pois o que mais existe em Quissamã são pessoas que têm o prazer de contar todas essas histórias engrandecendo cada vez mais o interesse pela cidade. Para obtermos todos esses dados, pesquisas bem estruturadas foram feitas sob o ponto de vista cronológico.

As mais antigas construções da região de Quissamã foram erguidas no Furado por volta de 1694 e , em seguida em 1749, as de Capivari, datando , daí a construção da primeira sede da fazenda. Destes prédios não se tem referência alguma, ou informações de que a sede seria assombrada, tendo-se arruinado em razão dos maus alicerces, pelo que foi demolida e reconstruída novamente em 1817.

A Casa de Mato de Pipa demonstra típico parentesco com as casa bandeiristas, especialmente no que tange ao seu aspecto despojado, com o vasto telhado colonial de beiral encachorrado. Estas duas casas foram as casas matrizes de toda a família Araruama. Está a elas ligados desde os primeiros tempos da exploração agrícola o núcleo da Machadinha, com seu primeiro engenho datado do terceiro quartel do século XVIII.

Machadinha e Mandiquera tiveram suas sedes primitivas desmanchadas ou incorporadas aos solares construidos na 2º metade do século. Pela crônica familiar e pelos remanescentes encontrados destas sedes, parecem ter sido de construção simples de arquitetura semelhante aos demais prédios rurais da região. Construídos no auge da fase dos engenhos particulares foram erguidas como testemunho da grandeza e poderio patriarcal da dinastia dos Araruama.

A Fazenda do Melo foram terras pertencentes a Jõao Carneiro da Silva, avô do Visconde de Araruama, adquiridas juntamente com o Mato de Pipa e Machadinha, em 1746.

A Fazenda de Santa Francisca foi adquirida por Inácio Francisco Silveira da Mota, Barão de Vila Franca, das antigas terras dos Beneditinos em Quissamã. Internamente o solar dipõe de pátio interno, rodeado de varandas, de efeito claustral.

A Casa de Monte Cedro foi construída em 1863 e demolida em 1938. Suas terras foram desmembradas da Fazenda Quissamã.

A antiga sede da Fazenda São Miguel foi construída pelo Visconde de Quissamã. A atual sede construída no sítio onde outrora ficavam a residência e o engenho, foi construído em 1908.

A maior parte destas sedes são construções carregadas do romantismo típico do final do século.

 

Referências Bibliográficas

Site de Quissamã – www.quissamã.rj.gov.br

Balcão Sebrae – Quissamã

Livro da Secretaria de Cultura/Prefeitura Municipal de Quissamã, Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural, Rio de Janeiro,1991.

Revista Eletrônica Minhoca da Terra #2
Curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda
Faculdade Salesiana Maria Auxilidora - FSMA / Macaé-RJ
www.fsma.edu.br/publicidade/minhoca